A tua cor de ébano me abala,
textura suave e delicada;
doce paladar, sabor a ti!
quanto prazer, quanta amargura!
Sofro no âmago por não te ter,
pequeno prazer, grande desventura;
segundo a segundo salivo de loucura.
Aí se soubesses o mal que me fazes,
explodes no meu corpo,
circulas no meu sangue!
Aí se soubesses o bem que me fazes,
alegras-me a alma,
paladar dos Deuses.
Aí se soubesses: esses pequenos prazeres,
transportam moléculas de felicidade.
Nunca mais dizias não,
Para sempre em vão.
© Maria João
16 de Junho de 2013.
16 de Junho de 2013.


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